Como um genuíno derivado do produto da vaca, ele ainda traz doses generosas de cálcio e vitaminas A e do complexo B. E alguns tipos ainda são agraciados com um tremendo extra: bactérias específicas, os probióticos. "Eles atuam no balanço da flora intestinal e participam de uma série de reações bioquímicas no corpo, melhorando a imunidade, o controle do colesterol e ainda ajudando a reduzir o risco de alguns tumores", explica Maricê Nogueira de Oliveira, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.
Ao travar conhecimento de tanto benefício, pessoas do mundo inteiro passaram a incluir iogurtes no cardápio diário. Em 2014, o mercado global movimentou mais de 70 bilhões de dólares, número que deve pular para 87 bilhões em 2018, segundo projeção do instituto Euromonitor. A fome pela categoria cresce no país, mas ainda estamos distantes de outras nações. Enquanto o brasileiro consome, em média, 6,5 kg de iogurte por ano, o holandês ingere 42 kg e o francês, 20,7 kg — também perdemos para os nossos vizinhos argentinos, que chegam a 9 kg.
Perceba que seria uma boa ideia elevar esse índice. O iogurte é uma opção e tanto para alcançar a recomendação de três porções de lácteos por dia. A questão é que dá pra ficar perdido na hora de selecionar o que vai para o carrinho de supermercado. São tantas marcas, versões e predicados na embalagem que não identificamos com clareza qual seria mais adequado a nossas necessidades e aspirações de saúde e paladar. Pensando nisso, SAÚDE conversou com os experts e preparou um guia para você acertar nas escolhas.

