Iogurte na dieta para diabetes

Tem um mundo deles na prateleira gelada do mercado. Então como saber qual se encaixa melhor dentro da sua rotina e das suas metas de saúde? Fique frio que damos os caminhos.



Vem de longe a fama do iogurte como uma dádiva alimentar. Histórias que remetem aos tempos bíblicos dão conta de que Abraão atribuía a um lácteo fermentado o segredo de sua longevidade e Moisés o considerava um presente divino, posto dividido com o mel e o vinho. O grego Hipócrates, pai da Medicina, também o exaltava séculos antes de Cristo nascer: seria um santo remédio contra desconfortos digestivos. O tempo passou e sua popularidade mundo afora só aumentou — muito além de suas raízes culturais. De acordo com a Nielsen Brasil, empresa especializada em pesquisas de mercado, o iogurte foi o alimento industrial com maior crescimento relativo de vendas por aqui nos anos 2000. E olha que a categoria segue em expansão. Basta reparar na quantidade de lançamentos dos últimos anos. É light, é grego, é zero lactose. Saiba mais sobre este assunto no site.

Mas, afinal, pensando em ganhos à saúde, o iogurte merece mesmo mover essa montanha de consumidores? Tudo indica que sim. O alimento é o resultado da fermentação do leite pela ação de pelo menos dois micro-organismos vivos, o Lactobacillus bulgarius e o Streptococus thermophilus. Esses bichinhos digerem o açúcar do leite (a lactose) e produzem ácido láctico, que coagula o líquido e garante o azedo característico e a consistência típica. "Simplificando, o iogurte é um combo com bactérias boas que, quando ingeridas, reduzem o espaço de bactérias indesejáveis no intestino. Quem ganha com isso é o nosso organismo", resume o médico José Alves Lara, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.